segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Pessoas

Nina confusa... Nina cansada... Nina triste e feliz ao mesmo tempo (e isso remete a Nina confusa) - rs.

Pessoas são importantes. Cade pessoa tem um valor na minha vida. Por menor que seja existe um lugar dela. Exclusivo.
Rever pessoas é maravilhoso. Rever amigos e lembrar dos velhos tempos. Sorrir dos antigos sorrisos e sorrir de algumas lágrimas passadas também.
Rever pessoas e acertar pendências. Desfazer mal entendidos.
Rever pessoas e ficar horas ao lado dela sem dizer nada. Apenas reVER.
Conhecer pessoas. Conhecer potenciais amigos. Amigo de um dia. Compania. Amigo pra horas, pra meses, pra vida. Algumas nessas talvez nunca sejam vistas de novo, mas serão lembradas. As vezes a lembrança é tão forte e verdadeira que faz com que se queira e se esforce pra vê-las novamente. Essa pessoa é importante!
Pessoa que se vê de tanto em tanto tempo e parece que foi ontem o último encontro. Ainda nos conhecemos, por mais que o mundo tenha mudado, que o externo tenha mudado, que os pensamentos tenham mudado... existe uma essência que nunca muda. Existem detalhes que nunca mudam. Bom rever esses detalhes.

Porém nenhuma pessoa é mais importante na vida de alguém do que ela própria.
Por isso ame seus amigos, ame sua família, ame seus amores. Ame muito. Mas ame extremamente a você!
Siga sua vida. Siga em frente. Corra atrás dos objetivos. Não atropele ninguem, dê a mão e siga junto. Procure sim a compania daqueles mais importantes. Quando nao for possível, guarde a saudade. Aguarde o momento de rever. Mas enquanto aguarda... sorria!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Tabuleiro...

É engraçado como em momentos de calmaria eu desapareço! Eu esqueço. Eu me esqueço.
Aí pipocam coisas na cabeça e eu recordo que tenho esse espaço pra desabafar.
Qualquer semelhança com "mulheres a beira de um ataque de nervos" não é mera coincidência...
Quantas coisas estão acontecendo, embora caso me perguntes se tenho novidades me limito a dizer que não e que tudo vai como sempre. Sim, pois as coisas que acontecem são internas. Cabeça e coração. Deles apenas eu sei. E no momento acho que só eu permanecerei sabendo.
Estou em guerrilha. Dentro de mim não há mocinho e bandido como nos filmes de romance. Não há um certo e errado. Cada "parte" de mim tem um argumento, tem seus motivos. São dois lados lutando pra vencer sobre um só corpo. Na realidade são mais e mais lados...
Sinto-me um tabuleiro de "War"! Vou aguardar pra saber qual dos exércitos vai conquistar o mundo... Enquanto isso assisto. Um dia acordo com o exercito vermelho na luta... ao fim do dia o branco já está na frente... é assim vai. Cada dia uma batalha. Cada dia um argumento mais forte vence.
Uma hora espero ter apenas um pensamento, ou melhor, apenas uma decisão sobre algumas coisas. Um só pensamento não. Sou humana! Minha mente não para! Jamais ter apenas um pensamento. Jamais me acomodar com o singular.
Mas preciso que o jogo termine e que vença a melhor estratégia... ou que caia um meteoro e destrua a humanidade... Game over!
"Se você quer me seguir, não é seguro
Você não quer me trancar num quarto escuro
As vezes parece até que a gente deu um nó
Hoje eu quero sair só...
Não demora eu tô de volta..."

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Revolta


Hoje estou muito brava. Realmente muito.
A gente se esforça, estuda, em alguns casos demanda um ano da vida (ou dois, três) frequentando um cursinho, nos preparando para enfrentar o vestibular para uma instituição pública.
No meu caso sempre foi um sonho. Eu queria muito estudar em uma Universidade Federal e consegui. Gosto muito de onde estudo. Nenhum lugar é perfeito, mas estou satisfeita. Ou estava, até o presente momento, pois, infelizmente existem maus proficionais que podem denegrir a imagem do local.
Expliquem-me como um professor de universidade se propõe a não dar aula de verdade, a lecionar e não apenas estar presente em sala de aula? Passa um período inteiro pedindo que os alunos tragam na aula seguinte um trabalho sobre um tema do qual ele não falou. Não dá nenhuma explicação coerente, não tira nenhuma dúvida e após corrigir alguns trabalhos seguindo um critério confuso, onde quase todos os alunos tiraram notas muito baixas, ele resolve esquecer as notas que já deu e presentei a todos com "zero". Uma nota que caiu de para quedas sobre todos os trabalhos corrigidos e os não corrigidos. Trabalhos que levaram tempo e sacrificio de alunos e que nem se quer foram lidos. Então, num momento de espírito de porco, resolve dar uma única prova, considerada "final". Resultado: média de 57 reprovações numa turma de 60 alunos.

Sabe, não me incomodo de ser reprovada numa disciplina quando eu REALMENTE não estudei, não me esforcei. Agora com que direito uma pessoa dita uma nota simplesmente porque quer? Eu, assim como outros, me esforcei, fiz os trabalhos, dediquei tempo, sono, e fiz, não colei. No segundo trabalho corrigido por ele obtive nota 7,0. E então como fico com média 1,0 se ele nem corrigiu os outros trabalhos?
Se ele me provar que fiz péssimos trabalhos eu aceito. Mas pra isso ele precisa corrigi-los. Eu aceito uma reprovação, mas aceito uma reprovação justa. Eu quero saber TODAS as minhas notas. Eu quero ter certeza que reprovei por (falta) de mérito, mas não porquê um ser que se acha supremo resolveu acordar de mal humor e descontar os problemas dele em pessoas que não tem nada a ver com a sua vida.

Chorei. Meus amigos disseram que não valia a pena derrarmar uma lagrima por ele. Expliquei que não chorei de tristeza. Chorei de raiva. De revolta.
Quero muito acreditar que instituição de ensino realmente faça alguma coisa. Estamos levando o problema ao conselho de professores.
Agora sim eu vou saber se valeu a pena o meu esforço para passar no vestibular de uma universidade pública. Veremos se a razão vence a insanidade nesse confronto!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Sonhos...

Tenho deixado a minha vida neste blog um pouco de lado né?!
Ando muito atarefada, por vezes cansada ou mesmo desanimada em escrever. Tenho sono. Tenho sonhos. Tenho ansias. Estou tão agoniada com a forma como a vida tem se apresentado a mim ultimamente. Tantos caminhos...

Porque não ter apenas um a seguir? Tudo bem, sempre queremos mais opções, então ao menos uma outra opção. No máximo duas. Mas são milhares de coisas em minha direção. Muitas coisas a fazer, pensar e decidir.













E no que eu penso? Agora? Numa casa na beira na praia, céu azul, sol, mar azul... coqueiros. Uma rede na varanda. O amor. Sucos de frutas, comidinha leve. Pôr do sol. Mais do meu amor. Vento fresco, cheiro do mar. Noite estrelada. Estrelas cadentes. Um abraço. Braços envoltos. Sono. Sonhos com uma vida feliz.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

O dom

É cientificamente comprovado que as mulheres tem o "dom" das palavras. Sempre falamos mais, nos expressamos melhor, traduzimos melhor os sentimentos. Tá certo que alguns homens tem esse poder (o que é muuuito raro), mas em termos gerais essa é uma caracteristica feminina. E ai eu pergunto: e quando nós, possuidoras da arte da comunicação, não sabemos o momento ideal para ficarmos caladas?

Que mulher nunca pensou: "falei demais", "falei o que não devia", "falei o que não queria"?!


Meninas, vamos reconhecer, junto com o dom da palavra temos o dom da implicância. É hormonal. É uma maneira louca e absurda de mostrar afeto - vai entender isso.

O que importa é que a gente só implica com quem gosta. E é justo nesse momento que por vezes passamos do ponto. E pensamos: "mas eu só falei pro bem dele (dela)", "foi só pra ajudar"... sim, mas quem recebe a palavra do outro lado nem sempre entende assim... e daí começa uma briga sem sentido. Ou o que é pior, a gente fala porque quer falar mesmo, pra cutucar, pra irritar... e ai começa a briga que já sabiamos que iamos começar e em fim ficamos tristes porque brigamos, porque aquele fim de semana tão legal foi por água a baixo.

POR QUÊ?! Juro que eu to tentando entender e não consigo. Porque temos que dizer depois que ele se arruma que a outra camisa está melhor (quando na verdade não fez diferença)? Ou porque dizer que chegamos mais tarde pois ele escolheu o caminho mais engarrafado (quando na verdade não podiamos saber se as outras opções não estariam tão ruins quanto)?? E coisas do gênero (feminino) que fazemos mesmo.

Calma meninas. Não pensem que eu estou pondo a culpa de tudo em nós. As vezes implicamos porque eles merecem e precisam. As vezes nem é implicância, é a verdade. Também não podemos deixar de ser nós mesmas, deixar de falar as coisas que pensamos. E afinal, amizade não é só dar abraço e rir junto, é poder dizer com honestidade o que se percebe sobre uma pessoa. Poder elogiar e criticar também. E sempre que possível buscar ajuda para melhorar nos pontos falhos.
Mas podemos, e devemos, contudo, prestar atenção nos exageros. Pensar nos momentos em que a crítica não se faz tão necessária, e principalmente, o quando ela pode magoar a outra parte!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Com ou sem azeitona?!

Continuo sonolenta... engraçado isso. Parece que não acaba nunca. Sinto-me como filha de Morfeu!
Resolvi escrever sobre relacionamentos (só pra variar um pouquinho... rs)
O coisinha complicada que é o significado dessa palavra. Todos eles. Pais e filhos, irmãos, amigos... mas nenhum (em rarissimas excessões) é mais difícil que o famoso "relacionamento homem x mulher", porque além de todos os outros assuntos, do amor, carinho, respeito, confiança (blá, blá, blá...) existe um ponto a mais. SIM!! Isso mesmo. Sexo.
Acreditem amigos (pq as amigas já sabem disso): faz diferença.
Tenho um amigo que diz que sexo é igual a pizza: até quando é ruim, é bom. Infelizmente no universo feminino as coisas não são bem assim. Nem toda pizza é boa. Eu por exemplo odeio azeitona... se vier alguma no meu pedaço, desanda o sexo, ops, a pizza!
E também não é como aquela história q os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor não. Os dois gêneros (masculino e feminino) são capazes de fazer os dois!
A diferença é que como a mulher em geral se apaixona mais vezes, costuma fazer mais "amor" que "sexo". O que não impede de num dia qualquer da sua vida sair por aí ... tirar a roupa (ou apenas parte dela) , fazer tudo o que quiser, pôr a roupa e ir embora. Eu sei que é mais difícil isso acontecer com mulheres (não por falta de vontade, mas por repreensão da sociedade). Mas, porém, contudo, entretanto, todavia, isso está cada dia mais comum do que se imagina (Baseado em relatos de amigas e amigas delas!!! VERIDICOS!! rsrs).
No outro lado da moeda... os homens que em geral fazem sexo, aqui, ali, com uma, com outra, com duas, com o próprio, com o poste, em um dado momento da vida se apaixonam e deixam de simplesmente fazer "sexo". Passam a ser românticos. Devo confessar que essa parte mais me agrada! Mas que isso seja bem interpretado... romântico nao significa tão meloso ao ponto de perder a "pegada"...rs
Voltando a parte da pizza... Para as meninas mais româticas (e pros meninos também), que amam, que tem carinho, que se apaixonam, ainda assim pra esses o sexo influi na relação. Tem que ser bom. Não dá pra ser mais ou menos. Exatamente porque quando estamos apaixonadas imaginamos que com aquela outra pessoa iremos passar o resto da nossa vida (mesmo que o resto da sua vida com o principe encantado dure apenas um mês) e não dá pra comer a vida toda uma pizza sem sabor, sem tempero...
Agora uma vantagem para os apaixonados: quando é realmente bom, é melhor do que todo o resto. É como ter pra si uma pizza gigante com todos os ingredientes perfeitos (e sem azeitona)!!!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Sonolenta

Hoje acordei com uma vontade da minha cama. Vontade de não sair mais dela. De me afundar, de me tornar uma extensão do meu colchão. Queria dormir, dormir e dormir mais um pouco.

Mas ainda assim a cabeça de Nina nunca pára... Acordei pensando uma pá de coisas. Na verdade durmo pensando em milhares de coisas. O vidinha difícil essa de mente pensante. Cansa!



Além das 1001 coisas atuais pra pensar, o meu passado faz o favor de bater na porta. Aliás, de invadir a casa. Passado muuuito distante... passado só um pouco distante... Mas não interessa, é passado!! Não deveria aparecer né?! Mas as coisas não são assim tão simples. Ai meNina...
Sempre fui complicada com essas coisas de passado. Por melhor que seja o presente. Sempre parece que deixei de viver alguma coisa, de fazer alguma coisa. Preciso das coisas exaustivamente gastas, vividas, usadas até o fim, sem sombra nenhuma de dúvida que deu tudo o que tinha que dar. E aí, quando algo resta... aquele restinho de suco na caixinha...sabe aquele que o canudinho é menor que o tamanho da caixa e sempre parece que ficou um tantinho no fundo que teu canudo não alcança?! Pois é! Acho que meu canudo deixou de alcançar algumas coisas... e creio que por isso não jogo a caixinha fora.
Parece uma coleção de caixinhas. Cada hora uma memória diferente.

O que eu preciso enterder é que o resto do suco em algumas caixinhas já estragou e não vale a pena arrumar um canudinho maior agora...

"Eu sei é um doce te amar

O amargo é querer-te pra mim

Do que eu preciso é lembrar, me ver

Antes de te ter e de ser teu, muito bem..."

"Eu só aceito a condição de ter você só pra mim.

Eu sei, não é assim, mas deixa eu fingir e rir"

sexta-feira, 4 de abril de 2008

O inicio

Não sei o porque resolver fazer um blog. Já fiz outras vezes e já abandonei.
Acho que hoje me deu vontade de escrever.
Engraçado que tenho em minha gaveta uma agenda, ou melhor, o Livro da tribo, praticamente vazio... tá certo que ainda é o do ano passado, mas serve.
No entanto... quis escrever aqui.

Não terei a minima obrigação de escrever. Não terei uma ordem cornológica.
Por vezes posso falar de ideias sobre o mundo e por vezes falar sobre mim apenas.

Na verdade acho que nem sempre posso falar TUDO o que eu penso ou quero dizer sobre mim... A menos que crie um personagem. Histórias fictícias misturadas a histórias reais. Acho que é uma boa idéia. Um bom começo!

meNina

Me chamo Nina, mas não sei se deveria me chamar assim. Ou nem sei como deveria ser chamada. Ando constantemente confusa. Alguem sabe um sinônimo para confusa? (...)
Hum... acho que Nina pode vir de meNina. Será que meus pais já sabiam que eu seria assim quando escolheram meu nome? Não! Improvável. Praticamente impossível!!

Ser confusa, um pouquinho, as vezes é bom. Faz a gente pensar em outras formas de viver a vida. Na incerteza se discobre muita coisa. Mas também, confusa de mais não é bom. Cansa.
O cérebro nao para e trabalhar um minuto. Quero isso ou quero aquilo? Por que quero aquilo? Porque não quero isso? É certo querer aquilo?

Acho que a pior pergunta que já inventaram foi: isso é certo?!
As vezes eu quero fazer coisas e o ser que vive dentro da minha cabecinha fica perguntando se é correto ou não. E quando não é eu não tenho coragem de fazer (na maioria das vezes - porque ninguém é perfeito), o que não diminui a minha vontade. Isso não é justo! Controla-se o ato, mas não a vontade. E isso é referente a muitas coisas...

Nina louca, meNina louca... mulheres loucas...


E como diz a famosa frase: "Qualquer semelhança é mera coincidência"